Era uma outra vez...
Apenas são memórias, vagas, poeirentas, aqueles dias em que chovia lentamente.
Chovia diferente.
A chuva que caía era como cura. Limpeza.
Ela paralisava o mundo, deixara as dores, os amores, a pessoas, lentas.
Era uma outra vez aquela... em que eu olhava para o céu, crente em milagres.
Agora, embora a mesma chuva lá fora, são tempos secos.
E os milagres, nenhum.
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